Legitimação do governo Vargas por meio do rádio
O seguinte artigo “Legitimação do governo Vargas por meio do rádio”, diz respeito às conquistas de Getúlio Vargas em seu governo, através, principalmente da “apropriação” da rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi uma “jogada de mestre” utilizada por ele. Esse artigo faz uma breve retrospectiva histórica da atuação e importância deste meio de comunicação no Brasil onde foram exercidas influências totalitárias europeias em várias expressões artísticas e meios comunicacionais. Nos mostra também a idealização que Roquette Pinto teve, como precursor da radiodifusão no país, em propor a expansão da cultura e da educação para a população através do veículo, embora com a chegada do aparelho no Brasil o acesso ainda fosse elitizado, ele já se tornava o meio mais eficiente na divulgação de notícias. É interessante analisar como a rádio vai ganhando forma e valores que são agregadas a ela. Em 1936, por exemplo, funda-se a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, onde toda uma grade de programação é montada, desde a participação de artistas exclusivos a orquestras, aulas de ginásticas e radionovelas. Ou seja, a radio vai conquistando um espaço fantástico e revolucionário na sociedade, e em concordância com essa evolução, notícias que eram veiculadas através de jornais impressos, passam a ser reproduzidas durante os noticiários radiofônicos. Não haveria espaço e oportunidade melhor para o presidente Getúlio Vargas aproveitar e tirar vantagem na popularização do estado novo. Com a “faca e o queijo nas mãos”, Vargas inicia um processo de revolução totalitária no país, onde ele detém o poder e manipula “tudo” à sua volta. Ele queria um estado nacionalista que o amasse e o venerasse. E é interessante que em muitas situações uma coisa depende da outra, como é no caso do desenvolvimento industrial que já permitia que as ondas do rádio chegassem