A Era Vargas e a Segunda Guerra Mundial O Getúlio Vargas assume o poder em 1930, após comandar a Revolução de 30. Em 1937 ele instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatórios, inspirando-se no fascismo europeu. A constituição de 1937 é completamente baseada nos fundamentos do regime fascista polonês. Além disso, como estratégia de seu governo, Vargas utiliza-se do Populismo, termo que define designar um conjunto de movimentos que propõem colocar, no centro de ação política, o povo, como característica básica é o contato direto entre as massas populares e o líder carismático. Porém esta forma de governo não é algo isolado, mas o populismo se alastrou pela América Latina. Existiam outros governos autoritários, no qual, Vargas se inspirou. Ao contrário do que muitas pessoas pensam ou remanescentes daquele período acreditam que o governo do Getúlio Vargas foi muito bom ou que até mesmo o associavam como o pai dos pobres. Isso ocorre pela política populista em que ele governou e de algumas concessões aos trabalhadores, como por exemplo: Os Direitos Trabalhistas. Mas temos outro lado do governo, a ditadura de Vargas. O Estado Novo, como foi designado o sistema de seu governo era tão autoritário que houve o fim das liberdades individuais, centralização político-administrativa, censura à imprensa e repressão política davam as cores do painel político autoritário que delineava a figura de Vargas como chefe supremo do país. Os integralistas, defensores de um regime totalitário e corporativista auxiliaram Getúlio na perseguição aos comunistas. Também distribuíam cartilhas da Historia em quadrinhos da vida de Getúlio para as crianças nas escolas, como forma de propaganda e legitimação do governo, assim como a Hora do Brasil na rádio, herança herdada até nos dias atuais. Criou o DIP (Departamento de Imprensa e propaganda) para controlar e censurar as manifestações contrárias ao seu governo, ou seja, nas manifestações artísticas sofreram a censura,