EDUCAR A PÁTRIA PARA O LABOR
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
PROFESSORA: ANA MAGALDI
EDUCAR A PÁTRIA PARA O LABOR
ALUNA (T: 03) - 5º período:
GABRIELA STEFANI DE OLIVEIRA FAGUNDES
RIO DE JANEIRO
2013
O ensaio “Educar a pátria para o labor” de Aline Choucair Vaz busca analisar as práticas educativas na escola primária no estado de Minas Gerais, através das “festas” cívicas da Semana da Pátria e do Dia do Trabalho, durante as décadas de 1930 e 1940, um período denominado Estado Novo. Tais festividades não ocorriam somente em Minas Gerais, eram comemoradas em todo país eram compostas essencialmente por trabalhadores e seus sindicatos, escolas. A população em sua totalidade lotavam os estádios de futebol, praças e escolas. A programação deste dia era composta por discursos, apresentações artísticas e esportivas, desfiles laudatórios e outros. Estas “festividades” impregnavam tanto o espaço físico da escola quanto o material didático como, por exemplo, as cartilhas, manuais, cartazes e outros, interferindo assim diretamente no cotidiano escolar. Perpetuando cada vez mais a ideia de que só tem moral aquele que estuda e o homem virtuoso é aquele que trabalha. Getúlio Vargas se lançava cada vez mais com um governo populista, tendo o discurso do trabalho como símbolo de sua política e sendo cada vez mais bem quisto pela população. Assegurou que os trabalhadores brasileiros tivessem seus direitos garantidos por lei, criando em 1930 o Ministério do Trabalho onde foram instituídas leis vigentes até os dias de hoje. Assim ia se formando a base da propaganda política do seu governo. Portanto o papel das escolas primárias nas festividades cívicas era de suma importância como parte do projeto de construção da nação, pois é ela quem vai formar os jovens (futuros trabalhadores) e criar dentro deles o sentimento do patriotismo, quando temos a pátria como “mãe” e “protetora”. A propaganda