Lean manufacturing
O sistema de gestão da produção desenvolvido na Toyota Motor Company, Nagoya, Japão, ficou mundialmente conhecido como “produção enxuta”, expressão traduzida de “lean manufacturing”, criadada por John Krafcik, pesquisador do Massachusetts Institute of Technology.
Das origens desse método de produção aos dias atuais, novos conceitos foram agregados, como o de inteligência de redes e de tecnologia de informação, proporcionando uma melhor compreensão desse sistema de gestão, bem como, possibilitou entender a magnitude dos impactos provocados nas organizações a partir da adoção dos mesmos. Durante esse mesmo período, a influência desses conceitos sobre o pensamento administrativo deu condições para o florescimento de uma bem caracterizada “filosofia de gestão”, passando a orientar não mais somente a produção, mas todo o negócio da organização.
A produção enxuta tem sido vista por muitos estudiosos como a antítese da produção em massa, e sob essa visão simplista surgiram expressões bastante difundidas, como toyotismo ou ohnismo em oposição a fordismo ou taylorismo. Maior amplitude tem ainda o pensamento de que essa é uma nova fórmula de sucesso adaptada à economia global e ao sistema produtivo flexível. Também surgiram visões relacionadas às formas de organizar a produção de bens e serviços segundo as épocas em que estas predominaram, que sugere ser, além de uma evolução do fordismo para o pós-fordismo, a adequação das técnicas fordistas de produção para um período histórico e econômico, em que predominou a redução de custos de fabricação através da padronização de produtos, frente a uma situação de mercado em expansão onde se necessitava produzir em grandes lotes e volumes, caracterizando a produção em massa, enquanto as técnicas da produção enxuta são mais apropriadas para fabricação a custos baixos de produtos destinados a mercados estagnados, em crescimento lento ou que estejam em expansão, mas que são exigentes em variedade e diferenciação,