Lean Manufacturing
Prof. Dr. Antônio Carlos de Souza
EEI – Escola de Engenharia Industrial, R. das Lobélias, 131 Apto 33 CEP:12240-460 São José dos
Campos SP, antcarls@terra.com.br, antonio.carlos.eei@cdt.br .
Prof. Dr. Antônio Batocchio
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas – FEM Faculdade de Engenharia Mecânica, batocchi@fem.unicamp.br Resumo. Este trabalho tem como objetivo destacar alguns dos sistemas de manufatura ao longo do tempo, até os dias atuais. Partes destes sistemas são abordados em três estágios distintos chamados de eras da produção artesanal, em massa e flexível. Destaca-se ainda o modelo japonês de produção e os novos sistemas de manufatura: enxuta, ágil e holônica.
Palavras-chave: manufatura enxuta, manufatura ágil, manufatura holônica.
1. INTRODUÇÃO
Inicia-se esta discussão ressaltando o relato de Martins (1993), que faz as seguintes citações:
“Everdell (1990) diz que quem não estuda a história está condenado a cometer os mesmos erros do passado”, “Hayes et al. (1988) apresentam duas justificativas para a utilização das análises históricas: primeiro, o entendimento da história pode servir de espelho para o sistema de manufatura ver e aprender sobre si mesmo; segundo, o entendimento pode servir como poderosas lentes com as quais o sistema de manufatura pode ver as origens do sucesso e fracasso de outros sistemas”.
Agostinho (1997) apresenta uma série de transformações no cenário organizacional ao longo do tempo. O autor coloca a discussão dentro de um contexto histórico considerando: a fonte de riqueza; o tipo de organização e os princípios conceituais dentro de cada era. As três revoluções industriais, apontadas por Black (1991), são: a primeira com o advento das máquinas-ferramentas, a criação de fábricas e o movimento das pessoas da área rural para as fábricas nas cidades, ocasionando uma mega tendência nesta primeira revolução. A segunda revolução industrial, do início do Século XX,