Lavagem de Dinheiro
2. Para os terroristas houve um pequeno custo com aluguel de carro, passagem de avião, compra de alimentos e refeições em grande escala, custou menos de 500 mil dólares, para matar cerca de três mil pessoas. Minutos após o ataque, os agentes contraterrorismo já sabiam que estavam lidando com o Al-Qaeda, a organização de Osama Bin Laden. Mas nos dias seguintes ao 11 de setembro, as únicas pistas que tinham eram transferência eletrônica, saques em dinheiro e os recibos de cartão de credito, então houve vários questionamentos “ Como uma célula da Al-Qaeda se mantinha na cidade que lhe servia de base?; Quais eram as fontes de renda da organização e como ela movimentava o dinheiro? Que parceiros envolvidos em cada etapa, Bancos , Empresas , Pessoas Físicas, quem era cumplice e quem estava realmente sendo enganado.
3. Em meio tanto informação havia duas maneiras de olhar para toda essa informação, a Primeira: AS FINANÇAS TERRORISTAS ERAM COMPLEXAS E DIVERSIFICADAS. A Segunda: FINANÇAS ERAM SIMPLES. Neste caso defendo a primeira visão onde havia muitos indivíduos envolvidos, muitos dos quais fora de alcance, em lugares inimagináveis, envolvidos em inúmeras praticas criminosas, em lugares difíceis de ser identificados.
4. Isso não se limita somente as finanças terroristas. Na realidade, é muito comum a todos os crimes financeiros da atualidade, quer se esteja lavando os lucros de uma comercio ilícito ou reunindo recursos para um ataque terrorista. Todas técnicas lavagem tornam o “ Dinheiro Sujo “ mais ágil e volátil do que antes.
5. Afinal a rápida movimentação monetária é um dos benefícios da globalização. O problema é que o entrelaçamento de atividades licitas e ilícitas oferece camuflagem aos lavadores de dinheiro em meio ao sistema financeiro global, a qual todos dependemos.