Globalização da Cultura

Atualmente a globalização é vista de diversas formas por diversos grupos de pessoas, podendo ser classificada como boa, ruim ou até mesmo ambos. Ela se torna positiva quando queremos estar “presentes” ou sempre online e se torna negativa quando surge como uma forma de dominação econômica. Seja qual for seu efeito, a globalização está sempre presente.
Comumente vemos produtos nacionais sendo espalhados por vários países, assim como assistimos filmes estrangeiros sem ao menos perceber a decorrência disso. A globalização veio para mesclar nações inteiras e mostra-las a importância da diversidade. Porém, outro beneficiador surgiu neste meio para mostrar sua importância por tal meio extremamente eficaz: o capital.
Conforme dito por Giddens, não existe cultura sem sociedade, nem tampouco sociedade sem cultura. A cultura é toda a vivência do ser humano, desta forma só pode ser formada por indivíduos em sociedade. E a sociedade constitui todas as vivências de um determinado grupo, o que o faz ter cultura.
A cultura tem extrema importância na formação dos valores e normas sociais, um bom exemplo é citado no livro, onde um filme que retrata relações de um casal homossexual pode ser bem aceito em uma sociedade preparada e receptiva à isto, enquanto em uma sociedade onde a cultura freia a liberdade sexual este tipo de filme seria totalmente ofensivo e mal visto perante aqueles que possuem tais crenças.
Tente-se a pensar que com a globalização seja possível padronizar as expressões culturais e reduzir algumas resistências, e caso realmente seja, haverá um ambiente mais favorável a trocas de experiências distintas, chegando ao famoso intercambio cultural, já praticado por alguns grupos.
Existem inúmeras maneiras de realizar esse mix de culturas, dentre as mais utilizadas – talvez até inconscientemente – pode-se citar a implantação de uma filial de determinada empresa em um país ou região basicamente alheio ao seu meio cultural, fazendo com que ocorra uma interação entre