La juridique
A gestão do conhecimento é uma forma organizacional no qual a empresa, articula, classifica, e organiza determinados tipos de conhecimento para que sejam mantidos dentro da organização, sem que seja levado em conta, o real produtor desse conhecimento.
A gestão do conhecimento pode ser dividida em duas dimensões principais, sendo elas a ontológica e a epistemológica. A dimensão ontológica tem como fundamento primordial a ideia que o conhecimento só é criado por indivíduos, e esse conhecimento é passado de indivíduo a individuo de forma organizacional. Já na dimensão epistemológica, o conhecimento é dividido em duas subdivisões, sendo tratados com conhecimentos intrinco-pessoais e conhecimentos sistemático-transmissíveis. E o ideal utópico da gestão do conhecimento seria fusão desses dois tipos de conhecimentos, o qual leva o nome de “conversão de conhecimento”.
Os processos de conversões são divididos basicamente de quatro modos. O primeiro deles, o de socialização, que tem como fundamento a ideia de compartilhamento de experiências entre os indivíduos, unindo conhecimentos trazidos por experiências pessoais. O segundo deles, o de externalização, visa expandir o conhecimento a partir de diálogos reflexivos e exemplificações hipotéticas. O terceiro deles, o processo de combinação, como o nome mesmo diz, visa à combinação, bem como a categorização e a classificação de conhecimentos, com a finalidade que o método leve a geração de outros tipos de conhecimento, como um ciclo. Por fim, o último processo, o de internalização, onde a chave é, usar o conhecimento transmissivo para melhorar e estimular o conhecimento pessoal/tácito.
Já na seara da criação de conhecimento, temos a “teoria da criação do conhecimento organizacional”, formulada por Nonaka e Takeuchi no qual o conhecimento surge a partir de cinco fases. Resumindo-as de forma simples, a criação do conhecimento surge com o compartilhamento de conhecimentos pessoais que as pessoas