JURIDIQUÊS: UM PROBLEMA NA LINGUAGEM

2923 palavras 12 páginas
JURIDIQUÊS: UM PROBLEMA NA LINGUAGEM

Lizie Keley Mignoni

Resumo: Existe uma linguagem à parte no mundo jurídico, que mais parece de outro mundo. Esta linguagem torna muitas decisões, pareceres, até os debates entre profissionais da área, não são compreendidos pelos seus receptores. Que linguagem é esta? Quais palavras são usadas que os receptores não a compreendem? Que entraves lingüísticos-gramaticais interferem no andamento de um processo e na comunicação jurídica? O que está sendo feito para que seja diminuído o seu uso? Através de um estudo bibliográfico, tentar-se-á tornar mais claras estas questões e sua implicância na vida cotidiana das pessoas.

Palavras-chave: linguagem jurídica; juridiquês; operadores do direito.

INTRODUÇÃO

A linguagem é usada por todas as pessoas, em diferentes idiomas em todo o Planeta. Cada país tem sua língua, e dentro do seu próprio povo, ainda existem formas diferenciadas de expressão, dependendo da região em que se está: duas regiões geograficamente distintas, duas cidades por exemplo, São Paulo e Porto Alegre, tem palavras específicas que só são faladas por aquela população. Da mesma forma, dentro de uma mesma sociedade há subgrupos, pessoas do mesmo convívio social, tem linguagem própria. Até mesmo no núcleo familiar, há uma linguagem que lhe é peculiar.
Em se tratando de diferentes áreas do conhecimento, medicina, arquitetura, arqueologia, direito, entre outras, cada qual tem termos que lhes são específicos e são usados somente naquela área. De acordo com Lima :” É fato que toda atividade profissional possui uma linguagem própria do setor, desenvolvida para auxiliar a comunicação entre os pares. Médicos, engenheiros, empresários e policiais têm em sua comunicação particular palavras, expressões e jargões desconhecidos dos leigos, mas que são importantes no contexto interno de cada área, para melhor expressar as ideias.”
No Direito não poderia ser diferente. O uso de uma linguagem própria

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