Juridiquês
Jornal dos Alunos da faculdade J.Andrade – Centro - Juatuba MG 16 Julho - 2014 Nº
Juridiquês regras que vem predominando
O Direito, como qualquer outra ciência – matemática, biologia, economia, medicina, informática,
– tem uma linguagem técnica que lhe é peculiar, a qual deverá será empregada sempre que for preciso. Contudo, o problema do juridiquês não se refere ao uso comedido e necessário de termos técnicos.
Nesta Edição:
Entendendo Juridiquês pág.2
- Glossário Juridiquês pág. 4,5,6,7
- Uso de palavras jurídicas pág. 8
Termos Confundem quem desconhece juridiquês pág. 3
- Linguajar do advogado
Pág. 9
- Informação do juridiquês Pág. 10
Folha Juridiquês
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"Juridiquês"
Artigo a respeito do formalismo jurídico que vem perdendo força nos Tribunais.
Mania entre diversos juristas, o "juridiquês" parece vir perdendo força nos Tribunais.
Aquela linguagem rebuscada, com formalismo exagerado, latim e expressões arcaicas já não tem o mesmo poder influenciador de outra época.
Tal acontecimento mostra o amadurecimento de nossos profissionais, visto que após a Constituição Federal de 1988, foi garantido a todos o acesso à justiça, especialmente no artigo 5º, inciso XXXV.
Ora, como garantir justiça a todos, sem discriminação, se o cidadão não consegue entender os termos técnicos de um contrato que pretende assinar ?
Como garantir igualdade, se o cidadão não entende a sentença que foi proferida?
Errôneo o entendimento de que para se expressar bem, é preciso usar palavras difíceis ou termos que ninguém compreende. O jurista moderno deve se adaptar a nova realidade. Atualmente, onde todos tem pressa, expressar-se bem significa ser claro e conciso. Afinal, o direito se destina a todos os cidadãos e não somente aos advogados, promotores e magistrados.
Quando se diz que o juridiquês vem perdendo a força, não se fala na extinção dos termos técnicos comumente utilizados, como "contencioso", "periculum in mora", "ad hoc",