Mitologia Grega - Pandora
Preso por correntes ao Monte Cáucaso, com seu fígado devorado por um abutre diariamente por trinta mil anos, Prometeu, antes de ser punido, preveniu seu irmão, Epimeteu, que recusasse todo presente vindo de Zeus. Não foi, porém, levado a sério por seu familiar, que logo aceitou Pandora como esposa. Há várias versões desta história, mas a essência é basicamente a mesma.
Algumas dizem que a famosa caixa pertenceria à mulher, que nela guardaria suas lembranças, tornando-se prisioneira de uma delas, a tristeza de ter o colar de Prometeu destruído. Não conseguindo se libertar desta maldição, ela teria se suicidado aos 36 anos. Nesta mesma linha, alguns sustentam que a moça teria levado consigo, no casamento, um recipiente contendo todas as desgraças que poderiam destruir a humanidade, tais como a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. Epimeteu teria, por curiosidade, aberto a peça, involuntariamente liberando no mundo estes terríveis males. Dentro deste receptáculo teria restado apenas a esperança, única dádiva ali presente.
Outras histórias afirmam que a caixa pertenceria a Epimeteu. Hipnotizado pela beleza de Pandora, ele teria adormecido profundamente, quando então ela teria desvelado o conteúdo da arca e assim dado fim à chamada Idade de Ouro da Humanidade. O termo ‘Caixa de Pandora’ representaria, assim, o terrível desejo de conhecimento do homem, desmedido, sem limites, o mesmo que perpassa Adão e se concretiza no ato de Eva, com a conseqüente expulsão do Paraíso, ou seja, o pagamento de um preço