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Aluna: Milla Catherine, 1º C
O milagre de Anne Sullivan Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar.- Helen Keller
O milagre de Anne Sullivan, filme analisado nesta resenha, lançado em 1962, dirigido por Arthur Penn e com roteiro de Willian Gibson é baseado no livro A história da Minha Vida (The Story of my life), autobiografia de Helen Keller, lançado em 1902.
O filme conta a história de uma menina que em sua infância ficou surda, muda e cega e que devido a isso também foi privada da aprendizagem da fala. Cresceu e foi criada com todas as privações e dificuldades de alguém que nunca viu nem ouviu se quer alguma coisa. Aos seus sete anos de idade com seus pais já com certa indignação por terem uma filha privada do processo de urbanização em geral e por seus atos animalescos, Helen recebe a visita da professora Anne Sullivan. Tendo o tato como único sentido em comum Anne começa a dedilhar as palavras nas mãos de Helen com o objetivo de que ela as compreenda. Porém seu trabalho se torna algo bem complicado quando se vê as reações de Helen.
Logo no início do filme quando Anne chega a casa dos Keller é mostrado a hora em que Anne tenta uma primeira aproximação de Helen. A menina de imediato percebe que aquela pessoa não é alguém que conhece e reage com agressividade. A Ação instintiva de Helen é regida por leis biológicas que ela desenvolveu para si mesma onde, por ter o mundo e todas as coisas como desconhecidas, ela reage com extrema rebelião à tentativa da professora, assim, podemos concluir que quando tratamos de um ser até então que nunca havia estado com outra pessoa e que, por conseguinte nunca havia tido alguma experiência social a não ser com elementos específicos já conhecidos o que é esperado é uma reação de alta proteção ativada por seu instinto. Temos isso bem exemplificado quando tratamos com animais selvagens. Um animal que nunca viu outro animal, que não conhece outros objetos ou outros lugares a não ser aqueles que estão ao seu redor,