JUÍZES NO BANCO DOS RÉUS
Introdução:
Na introdução o autor não fala nada muito importante. Faz muitos agradecimentos. Tem uma parte que elegi como mais interessante, que é:
“ Este livro confirma que jornalistas e operadores do Direito enfrentam uma dificuldade comum: encontrar o equilíbrio entre a garantia da livre informação e a inviolabilidade dos direitos individuais. Nas reportagens mencionadas, houve esforço permanente para acolher a prévia manifestação dos suspeitos.”
“deixei claro para os envolvidos que não somos movidos pelo sentimento de perseguição, mas pelo interesse público. Esse é o nosso ofício.”
O autor também menciona brevemente as reportagens que irá abordar no decorrer do livro, que no caso do capitulo 1 é dos desembargadores Roberto Luiz Ribeiro Haddad e Paulo Theotonio Costa. Com suspeita de enriquecimento ilícito provindo de vendas de sentenças.
Capítulo 1 - A INJUSTIÇA PROTEGIDA PELO SIGILO
“ O primeiro projeto de reportagem envolvia investigar como o Judiciário, no Brasil, trata internamente as suas mazelas. Havia coletado outros exemplos de juízes beneficiados pelo mesmo tipo de solução doméstica. A impossibilidade de colher provas- uma vez que as partes prejudicadas não têm interesse em divulgar os fatos – obrigou-me a abandonar a idéia.”
Nesse capitulo o autor começa a contar o caso dos dois desembargadores Roberto Luis Haddad e Paulo Theotonio Costa, membros do Tribunal Regional Federal de 3ª Região, em SP.
Em abril de 2001, o STJ já investigava a suspeita de enriquecimento ilícito daqueles dois desembargadores do TRF-3. Os dois desembargadores viriam a ser afastados pelo STJ.
No entanto em texto cifrado, sem dar nome aos bois, o STJ escondia a informação de que encerrara o processo administrativo disciplinar instaurado contra um de seus ministros. Decidiram que o processo encontrava-se prejudicado, em decorrência de fato superveniente (aposentadoria voluntaria) e, em conseqüência, extinguiu o feito.
Depois dessa