Julgamento Moral

Julgamento Moral
- Piaget sustentava que as crianças fazem julgamentos morais mais consistentes quando alcançam suficiente maturidade cognitiva para considerar as coisas mais de um ponto de vista. Ele sugeriu que o julgamento moral se desenvolve em dois estágios. Primeiro é a modalidade de restrição, nesse estágio, as crianças são um tanto egocêntricas, elas acreditam que regras não podem ser mudadas, que o comportamento é certo ou errado e que qualquer ofensa merece punição. O segundo estágio é a moralidade de cooperação, que é a medida que a criança amadurece, ela interage com mais pessoas e têm um contato com uma gama cada vez maior de ponto de vista, e alguns desses pontos de vista contradizem o que elas aprenderam em casa. São capazes de considerar mais de um aspecto de uma situação. Exemplo, no primeiro estágio, a criança não se coloca no lugar do outro, obedece às regras. Já no segundo estágio, por exemplo, as crianças julgam os atos pelas intenções, não pelas consequências, a criança reconhece que as regras são feitas pelas pessoas e que podem ser mudadas.

O Professor
- O papel do professor é de extrema importância e influencia na conduta dos alunos. Segundo o principio da profecia autodeterminada, os estudantes correspondem ou deixam de corresponder às expectativas dos outros. Foi feito um experimento, onde os professores foram informados no inicio do ano letivo que alguns estudantes haviam mostrado potencial especial de crescimento intelectual, quando na verdade, essas crianças foram escolhidas aleatoriamente. Contudo, vários meses depois, muitos dos alunos mostraram elevação incomum no seu desenvolvimento. Os professores não passaram mais tempo com uns do que com outros, e nem as tratam de modo explicitamente diferente, mas é possível que influências mais sutis possam ter atuado, possivelmente o tom de voz, a expressão facial, o contato físico e a postura.