José Murilo de Carvalho
No capítulo I o autor José Murilo de Carvalho irá apresentar o conceito histórico da cidadania, assim ele nos faz compreender o significado da cidadania e como ela foi construída para a população brasileira.
Portanto com o fim da ditadura militar em 1988 a palavra cidadania estava presente para o povo, e todos estavam com os olhos concentrados para falar sobre a cidadania, assim nessa época a constituição de 1988 era chamada de Constituição Cidadã, como nos ensina José Murilo. Logo tudo não passou de um bom momento para os brasileiros, pois são apresentados direitos que na maioria não são efetivados para a população.
José Murilo nos leva a refletir, sobre a seguinte indagação, a cidadania pode ser exercida sem um outro direito estar presente ? Como o voto que não garante a existência de governos atentos aos problemas básicos da população. Ele ainda ressalta a permanência da desigualdade social, e baixa qualidade na educação, assim é importante pensar sobre os problemas centrais da cidadania e sobre o seu significado e para isso o autor traz em seu primeiro capítulo os três eixos da cidadania assim como, os direitos civis se traduz em ser o direito a liberdade, a propriedade, a igualdade; direitos políticos a participação do cidadão no governo, e os direitos sociais que nos traz o direito a educação, ao trabalho, ao salário justo, a saúde e a aposentadoria.
Contudo José Murilo ressalta que no Brasil não houve o enlaçamento dos três direitos e nos demonstra que um direito se apoia a outro e como não é possível a expansão de direitos políticos sem direitos civis, e em sua obra o autor utiliza a negação desses direitos para desenvolver a história da cidadania e nos leva há um caminho de datas e acontecimentos, para que assim possamos conhecer o porque de uma cidadania descoberta de direitos que são garantidos apenas a alguns cidadãos. O historiador apresenta que no século XVIII, os ingleses inseriram os direitos