Jornalismo no brasil
A Fase é marcada com a vinda de Família Real Portuguesa no Brasil, instalou-se também a oposição. O primeiro jornal brasileiro, Correio Braziliense, foi criado com bases oposicionistas. Tendo sido editado na Europa por 14 anos seguidos, nasceu dos esforços do gaúcho Hipólito José da Costa. Rebelde, com profundos conhecimentos sociais e plenos ativista, da Costa foi imediatamente considerado um perigo aos poderes reais. Como retaliação aos planos do republicano, D. João VI criou a Imprensa Régia para editar o jornal monarquista Gazeta do Rio de Janeiro. Pode-se dizer, então, que o jornalismo brasileiro tem em suas raízes a controvérsia. Esta fase possui, como característica maior, o grande número de iniciativas que tiveram a participação de grupos empresariais na publicação de periódicos de comunicação. Ambos os autores apontam como a principal referência dessas até então recente forma de fazer jornalismo, o periódico Cadernos de Jornalismo e Comunicação, criado, em 1965, por Alberto Dines, para a empresa Jornal do Brasil42. Logo em seguida, surgiriam revistas similares, como a Bloch Comunicação, pela Editora Bloch; Aldeia Global, pela Rede Globo de Televisão; Comunicação-Cadernos de Jornalismo e Comunicação de Massa, pelo jornal Tribuna de Santos e Cadernos de Jornalismo, pelo Jornal do Commercio, do Recife43.Como objetivo geral desses periódicos, Romancini afirma ter existido não apenas uma curiosidade pública sobre as temáticas, mas também a tentativa de formação de mão-de-obra e/ou qualificação dos profissionais dos grupos editores (empresas jornalísticas)44. O autor reforça sua posição a partir das características dos artigos, textos produzidos por jornalistas e comunicadores do exterior, reproduções de reportagens, depoimentos de profissionais ou pesquisas de mercado das próprias empresas. Ao longo deste período, surgem os periódicos de grupos de pesquisa e das faculdades e/ou departamentos de comunicação. Com