A História do jornalismo no Brasil
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O jornalismo no Brasil só foi permitido em 1808, quando a família real portuguesa chegou ao Brasil. Anteriormente qualquer prática considerada jornalística era proibida pelas próprias autoridades portuguesas. As mudanças em relação à essa profissão são muitas. Desde o design e formato dos jornais, meios de procura para realizar determinada notícia, estrutura para trabalhar, tecnologia, até o período de evolução onde surgiram e acontece inclusive nos dias atuais, a evolução das mídias digitais. São retratados no texto, a censura dos jornais, dificuldade para publicar a matéria, direitos dos jornalistas e evolução do profissionalismo. Durante o período colonial no Brasil, nada relacionado à notícias podia ser publicado no país. O texto tinha que ser impresso na Europa ou permanecia de forma manuscrita em território brasileiro. Em Portugal, devido à censura, a situação não era diferente. Não existia muitos jornais e as condições para imprimir eram precárias. Porém no ano de 1808, surgiu o jornal brasileiro a "Gazeta do Rio de Janeiro", devido à impressões de documentos do governo, panfletos, cartazes e sermões pela chamada Impressão Régia. O jornal não era de caráter crítico e não retratava a realidade local. Na mesma época existe o jornal "Correio braziliense" onde seu trabalho era realizado de forma clandestina, pois era impresso em Londres e importado para o Brasil mesmo com a proibição do governo. Esse jornal terminou em 1822, ano da independência do Brasil. As vésperas da independência no país, em 1821 surgem 39 jornais novos em Portugal e (devido ao decreto de liberdade de imprensa através da revolução constitucionalista) cerca de 20 periódicos circulam no Rio de Janeiro. Mas como a maioria da população brasileira era analfabeta, era feito leituras em voz alta e conversas entre a população e os periódicos para o público ir além da leitura inclusive, através da opinião. Mas, de forma geral, a imprensa era em grande parte apenas política, tornando o