O jornalismo científico no brasil
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A importância da especialização na ciência é apreciada e conhecida por poucos. Precária no Brasil, mas elemento essencial na vida do ser humano, ela é vista como um verdadeiro tabu, e os cientistas, inalcançáveis. Como jornalistas, temos o papel de desmistificar e filtrar informações, sejam elas complicadas ou não, científicas ou não, e fazer com que estas informações sejam entendidas por todas as pessoas de todas as classes, escolaridades e faixas-etárias. Mas, ainda hoje, muito tempo se leva até o jornalista entender e conseguir decifrar o assunto para ser divulgado nos mais diversos meios de comunicação. Nas faculdades, é ensinado o genérico e a forma de atuar dentro do mercado de trabalho, divulgando as informaçôes imparciavelmente. Os alunos não se especializam em campo nenhum. Como resultado, temos profissionais que não sabem filtrar. Com o avanço da tecnologia, e o grande acesso à informação, o jornalista tem muito conteúdo, mas não tem preparo para questionar e desenvolver as notícias. Presente em todos os lugares, a ciência é usada pelos mais diversos povos. Como os índios, que usam as plantas para a cura, os pescadores, que conhecem o mar e o tempo como ninguém, os trilheiros, que conhecem as matas, e tantos outros que apesar de não terem estudo, praticam a ciência no dia-a-dia, adquirindo conhecimento científico. Existe uma necessidade, de não só saber da importância de divulgar a ciência, mas de entender a própria ciência. As escolas, os cientistas e o público em geral devem assumir o papel de comunicá-la e popularizá-la, levando em conta o tema como interessante, natural e para todos, para desmistificar o conceito da ciência como burguesa, de