Bacharel em comunicação (jornalismo)
COBERTURA DE CIÊNCIA
O Relacionamento entre o Jornalista e o Cientista
UNIVERSIDADE METODISTA DO ESTADO DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO E CULTURA
São Bernardo do Campo, SP
1999
Sinopse
Mutuamente dependentes para a divulgação dos avanços científicos e tecnológicos junto a um espectro do público amplo pelos meios de comunicação de massa e, assim, para dar uma importante contribuição para a democratização do conhecimento, jornalistas e cientistas tendem, contudo, a enfrentar dificuldades de relacionamento. Tanto é assim que teóricos freqüentemente partem do princípio de que a maior parte dos cientistas considera os jornalistas incapazes de cobrir ciência e, por sua vez, os jornalistas tomam os cientistas como arrogantes seres encerrados em suas torres de marfim.
Para contextualizar a questão, começamos por apresentar um panorama geral dos do jornalismo científico e seus problemas, que, sem pretender de modo nenhum esgotar o tema, fundamenta-se, no mais das vezes, em exemplos do tratamento que a imprensa deu ou vem dando a notícias de natureza científica, colhidos de diversas fontes nacionais e internacionais e, sempre que cabível, em seu possível impacto sobre o relacionamento entre jornalistas e cientistas. Também tocamos, ainda que sucintamente, na importância da formação do jornalista científico.
Depois, abordamos, em específico, a relação que mantêm jornalistas e cientistas, centrando foco na imagem que cada um dos grupos tem do outro e procurando localizar as causas das dificuldade nela presentes a partir dos resultados de pesquisa informal realizada pela Hypothesis em colaboração com o CERN durante a 2a Semana de Cultura Científica na Europa, no final de 1994, ao longo deste trabalho refererida como “Science & Media Survey” (in: http://www.esf.org/eusja/writer.htm). Segue-se, então, uma análise combinada