jornalismo no brasil
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO
LABORATÓRIO DE MÍDIA IMPRESSA II
PROFª. Poliana Sales
CLASSIFICAÇÃO DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS.
Resenha
São Luís
2013
Novos gêneros, novos formatos, gêneros híbridos, novas realidades discursivas, novas formas de narrativa jornalística, novas categorias. Essas são algumas das referências encontradas com frequência em livros e artigos desde que o jornalismo passou a ser objeto de estudos acadêmico-científicos. A tentativa de abordagem conclusiva, contudo, tem a sua razão de ser: a definição dos gêneros jornalísticos nunca conseguiu consenso entre os pesquisadores da área. Em contato com os argumentos de alguns pesquisadores, assim como de muitos profissionais, tem-se a impressão de que, a exemplo da constatação de Todorov em relação à literatura, “persistir em se ocupar dos gêneros pode parecer atualmente um passatempo ocioso, quiçá anacrônico”. Segundo Melo (1994) “classificar gêneros jornalísticos é o maior desafio do jornalismo, como campo do conhecimento, é, sem dúvida, a configuração da sua identidade enquanto objeto científico e o alcance da autonomia jornalística que passa inevitavelmente pela sistematização dos processos sociais inerentes à captação, registro e difusão da informação da atualidade, ou seja, do seu discurso manifesto. Dos escritos, sons e imagens que representam e reproduzem a atualidade, tornando-se indiretamente perceptível”. Ainda de acordo com a classificação de Marques de Melo (1994) o estudo dos gêneros integra-se ao esforço de compreensão da propriedade discursiva. Ele age como um ponto de partida para descrever e estudar as características da linguagem permitir avanços na análise das relações que permeiam a totalidade do jornalismo. Historicamente, o jornalismo é subdividido em “opinativo” e “informativo”, (por vezes, “interpretativo”). Marques de Melo traça um panorama das classificações européias, norte-americanas e