Jornalismo no brasil
A Imprensa Brasileira teve seu inicio em 1808, com a chegada da família real no Brasil e como consequência, o desenvolvimento urbano, como o educacional encontraram novos rumos, porém, qualquer atividade de imprensa era proibida, sendo elas jornais, revistas, panfletos, o que era uma característica da sociedade portuguesa. Oficialmente, a imprensa nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia – hoje, Imprensa Nacional – fundada pelo príncipe-regente Dom João.
Em 10 de setembro do mesmo ano, começa a circular o primeiro jornal em território brasileiro, A Gazeta do Rio de Janeiro, sendo impressas nas máquinas trazidas da Inglaterra. O jornal era um órgão oficial do governo, fazendo publicações á favor da família real portuguesa. Havia dois jornais não oficias, sendo eles “O Correio Brasiliense” e o “Armazém literário”, de um mesmo fundador, Hipólito José da Costa, que redigia os jornais na Inglaterra. O jornal era contrabandeado para o Brasil, continha 100 páginas cada exemplar. O primeiro exemplar do “Correio Brasiliense” chegou ao Brasil em Outubro, tendo grande repercussão entre as classes mais esclarecidas, chegando á ser apreendido e proibido. Mesmo conhecido por pregar a independência, o Correio foi criado para criticar “os defeitos da administração do Brasil”, e admitia ter uma caráter “doutrinário muito mais do que informativo”, nas palavras do seu próprio criador.
Até em 1821, o Rio de Janeiro não possuía uma outra tipografia, a não ser a Imprensa Régia. Tudo que se publicava passava antes por uma comissão formada por três pessoas, para fiscalizar se não havia nada que fosse contra a religião, o governo e os bons costumes. Com a proibição da imprensa e a censura prévia – criada muito antes da primeira edição da Gazeta – fizeram com que os doutrinários tivessem um peso na opinião pública, como pretendia o Correio Brasiliense. A censura prévia foi até em meados de agosto de 1821,