Jogos simbólicos
Durante três dias desta semana que passou, escolhi duas atividades para desenvolver com as crianças. Disponibilizei vários fantoches e um jogo de encaixe, o monta-tudo. Ambas costumam mexer com a imaginação.
Com os fantoches, os alunos criam personagens que falam sobre os mais diversos assuntos, o que estimula a verbalização e a criação de uma história contextualizada, que são criadas especialmente para aquele momento.
Através destas histórias, num faz-de-conta, transformam os fantoches em papais e mamães, em príncipes e princesas entre outros.
Os brinquedos de encaixe se transformam nos mais variados objetos. E assim brincam e criam diversas personagens tais como: astronautas, pilotos de avião, polícia, ladrão entre outros. Costumam também construir objetos como: rodas de carros e imitam o som do carro em alta velocidade, motos, trenzinhos, espadas e arminhas. Então começa o duelo. Tenho que fazer a intervenção para que não façam somente armas. Essa é a criação preferida dos meninos.
Observei e aprendi que, através de diversos objetos, as crianças são capazes de criar um mundo imaginário e se apropria dele, onde a aprendizagem acontece sem pressão, através da liberdade de escolha e de expressão de seus pensamentos.
Portanto, o jogo simbólico contribui para a construção e para a reconstrução de sua realidade. Através das brincadeiras construirão suas verdades, suas experiências de vida e entenderão a importância da aprendizagem para a vida social, além da importância dos vínculos afetivos.
Os jogos simbólicos
Compreende de 2 aos 7 anos aproximadamente. É a fase do faz de conta, da representação, do teatro, onde uma coisa simboliza outra. Uma vassoura pode virar um cavalo, e ao brincar com as bonecas pode representar o papel de mãe. A criança é capaz porque já estruturou as imagens mentais, já domina a linguagem falada com a qual pode se expressar.
Os jogos simbólicos têm características que lhes são próprias: liberdade de