JERUSALÉM E A ARQUEOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Jerusalém, cidade santa dos judeus, cristãos e muçulmanos, é umas das cidades mais antigas do mundo com histórias que datam o IV milênio a.C. Embora possua uma área de 0,9 quilômetros quadrados, esta antiga cidade é cenário dos principais pontos religiosos, a saber: o muro das lamentações, a esplanada das mesquitas, o santo sepulcro, a cúpula da rocha e a mesquita de Al-Aqsa.
A cidade de Jerusalém foi sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, capturada e recapturada 44 vezes. Deixou para trás vestígios das cidades dos jebusitas, assírios, persas, gregos, sírios, romanos, cristãos, muçulmanos, cruzados, turcos e judeus.
Cada civilização construiu a sua cidade em cima da cidade da civilização anterior.
Jerusalém foi parcialmente destruída durante a história por invasões, incêndios, terremotos ou cercos militares. Após cada evento, a cidade era abandonada e as casas reduziam-se a ruínas. Depois de algum tempo uma nova cidade florescia sobre as ruínas da cidade destruída.
2 DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
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Muro de Jebusita, na cidade de Davi.
Através das cerâmicas é possível identificar a ocupação de
Ophel, dentro da atual Jerusalém, desde a Idade do Cobre. As evidências apontam quarto milênio a.C com evidências de assentamentos permanentes durante o começo da Idade do
Bronze, 3000-2800 a.C. Segundo Kathleen Kenyon, acredita-se que a cidade de Jerusalém foi fundada pelos Semitas ocidentais com assentamentos organizados em cerca de 2.600 a.C.
Os judeus, segundo a tradição, apresenta Jerusalém fundada pelos antepassados de Abraão, a saber: Shem e Eber.
Segundo a bíblia, Jerusalém era uma cidade habitada por jebuseus até o século X a.C., período da conquista de Davi, onde nasceu a capital do Reino Unido de Israel e Judá, aproximadamente
1000 a.C.
As escavações neste sítio arqueológico trouxe luz a uma grande estrutura de pedra, o qual segundo alguns arqueólogos, traz crédito à narrativa bíblica.
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