Resenha "A Bíblia não tinha razão"
Israel Finkelstein, autor de importantes estudos no campo da arqueologia da Palestina, foi o Diretor do Instituto de Arqueologia Sonia e Marco Nadler da Universidade de Tel Aviv, Israel, de 1996 a 2002, e co-diretor das escavações de Tel Meguido. Atualmente, 2005, é o titular da Cátedra Jacob M. Alkow de Arqueologia de Israel nas Idades do Bronze e do Ferro da mesma Universidade, e acaba de ganhar o prêmio Dan David. Neil Asher Silberman foi Diretor de Interpretação Histórica do "Ename Center for Public Archaeology and Heritage Presentation", na Bélgica e atualmente [2011] é Professor do Departamento de Antropologia da Universidade de Massachusetts- Amherst, nos Estados Unidos.
Este envolvente livro, A Bíblia Desenterrada: Uma Nova Visão Arqueológica do Antigo Israel e da Origem de seus Textos Sagrados (no Brasil: A Bíblia Não Tinha Razão, São Paulo, A Girafa, 2003), contém 12 capítulos agrupados em três partes, um epílogo, 7 apêndices - que retomam e aprofundam temas tratados ao longo do texto - uma bibliografia, um índice de nomes e lugares, além dos tradicionais prólogo e introdução. Donos de prosa refinada, os autores tomam cuidadosamente o leitor pela mão e o conduzem em aventura fascinante através do mundo do Antigo Israel.
Veja o índice do livro em inglês e português!
Mesmo antes do prólogo, nos agradecimentos feitos pelos autores àqueles que colaboraram na produção da obra, os autores já explicam a razão da publicação do livro.
O livro, dizem, foi pensado cerca de oito anos antes de sua publicação. E o motivo foi o debate sobre a historicidade da Bíblia, que então começava a atrair o público leigo. Os autores concluíram, ainda no começo da década de 90, que "um livro atualizado sobre este tema