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3421 palavras
14 páginas
Roland de Vaux foi um arqueólogo francês, nascido nos primeiros anos do século XX. Ele era padre Dominicano e dirigiu a Escola Bíblica e Arqueológica de Jerusalém, importante instituição de estudo sobre Israel Antigo. Ele também foi um exegeta do Antigo Testamento, tendo trabalhado na Bible de Jérusalem, e liderou a equipe católica que trabalhou nas pesquisas dos Manuscritos do Mar Morto, descoberto em Qumran.Uma vez que de Vaux teve sua formação na primeira metade do século XX, sua perspectiva de análise sofreu bastante influência das correntes “científicas” da Teologia, História e Arqueologia. Ele trabalhava com a idéia de que é possível reconstruir o modo de viver dos israelitas daquele período, desde que se usasse a metodologia correta para análise das fontes.
Com relação às fontes, o padre francês se valeu da Arqueologia, da Bíblia e de outras fontes escritas, provenientes dos outros povos da região do crescente fértil ou vizinhanças, como árabes, egípcias, mesopotâmias, persas, hititas etc. Nesse trabalho, ele relacionou essas fontes entre si, sem, em todos os casos, considerar a Bíblia como o relato mais próximo da realidade caso entrasse em confronto com as outras fontes.
Na introdução, além das fontes e do diálogo que travou com outros especialistas em Israel Antigo, de Vaux nos informa sobre o sentido que ele dá ao conceito Instituição. Segundo ele, são as formas de vida social que o povo aceita como costume, escolhe livremente ou recebe por imposição. Ele afirma que, de certa forma, o ambiente geográfico interfere nessas formas de vida social, mas que há um importantíssimo fator humano (motivado pela vontade dos homens) nessas instituições. Nesse sentido, de Vaux se aproxima da História Social francesa, desenvolvida pela École des Annales, escola historiográfica que modificou a historiografia mundial a partir da década de 1930. De vaux também se aproxima dessa escola devido ao fato de fazer uma história da longa duração, como a feita por Fernand