JEAN PIEGET
Trabalhou inicialmente com Binet e Simon que elaboraram o teste Binet –Simon utilizado para medir a inteligência das crianças francesas.
Uns dos mais conhecidos teóricos em desenvolvimento humano, sua leitura do desenvolvimento é diferente da leitura psicanalítica, Piaget segue uma dupla perspectiva: genética e estruturalista.
A partir da observação de seus filhos e de outras crianças, concluiu que em muitos aspectos as crianças pensam diferentes do adulto.
Dizem Almeida e Falcão em sua obra (2008): Que Jean sustenta a tese central que existe uma correspondência de funções e isomorfismos parciais de estruturas entre a biologia evolutiva e o desenvolvimento das funções cognitivas do sujeito.
As estruturas operativas da inteligência “são sistemas de transformações que conservam uma totalidade invariante, como os próprios organismos vivos.
Esta conservação do todo através das transformações sofridas supõe uma regulação com reversibilidade de operações em forma de feedbacks ou alças que permitem remontar o curso de transformações.
Palangana (2001) diz em relação a aplicação do mesmo teste (Binet-Simon) a um grande numero de crianças. Piaget observou que as respostas erradas eram mais constantes que as corretas, e com isso viu que as crianças com a idade semelhante cometiam os mesmos tipos de erros em relação as respostas.
Com esse fato chegou a conclusão que para compreender o pensamento da criança era necessário que se desviasse a atenção da quantidade de respostas certas e se concentrasse na quantidade da solução por ela apresentada.
Surgiu dessa observação a idéia central de sua teoria: A LOGICA DE FUNCIONAMENTO MENTAL DA CRIANÇA É QUALITIVAMENTE DIFERENTE DA LOGICA ADULTA.
Então era preciso investigar através de quais mecanismos ou processos