Síntese
Maria Tereza da Cunha Coutinho e Marcia Moreira
O homem não tem muito conhecimento do seu psiquismo e atribuía as forças superiores e externas o controle dos acontecimentos do meio e de si próprio, todas as explicações eram baseadas através da mística, religião e superstição sem possuir uma reflexão crítica.
O período pré-socrático, estava direcionado a natureza e buscavam o princípio primordial do mundo. Já em um novo período, o interesse dos cosmos se transforma para o homem e suas relações. Com o surgimento de Sócrates, Platão e Aristóteles, outras questões como a origem do conhecimento, a organização da educação e o homem com consciência se tornaram fatores importantíssimos a serem entendidos e a psicologia se começou a se formar com uma leitura filosófica.
Nos séculos XVI e XVII o homem é o centro de tudo. Surge então Galileu Galilei, que constrói o método cientifico, buscando na observação, hipóteses, experimentações a utilização do meu método indutivo para fazer uma nova leitura dos fenômenos da natureza. Enfim surge Descartes que define os rumos a serem tomados no comportamento humano e no conhecimento da natureza, ele rompe o ideal medieval questionando os antigos fundamentos e resgata o sujeito conhecedor e o método racionalista
Acreditando que o homem tem o pensamento como construção, a tricotomia cartesiana (alma-corpo-Deus) era a “chave mestra” levando ao desenvolvimento da psicologia. Uma nova leitura foi criada por descartes onde o pensamento e a natureza são interpretados e estudados de forma diferente, onde o homem passa a ter a alma enquanto a natureza são objetos.
Nos séculos XVII e XVIII, o problema dos filósofos era explicar o mundo através do pensamento, enfim o conhecimento do pensamento humano passa a um ponto importante para o sistema filosófico. Os racionalistas tem como pressuposto de que o conhecimento é reduzido na razão enquanto para os empiristas o conhecimento humano enraíza – se nos fatos e