INTRODU O

1. INTRODUÇÃO
A escola é uma das Instituições sociais em que ocorre a apropriação de saberes construídos, sistematizados e acumulados pela humanidade, a partir de uma proposta de formação humana. A presença de alunos no ambiente escolar, durante a trajetória de escolarização, pressupõe que eles desenvolvam suas capacidades intelectuais, que aprendam a se socializar com os pares de maneira afetiva, ética, e que se tornem sujeitos autônomos e críticos.
Quando frequenta a escola, no percurso de um ano letivo, cada aluno é exposto a processos de ensino e aprendizagem, a partir de um conjunto de objetivos e atividades pedagógicas que são avaliadas na dinâmica da sala de aula. Ao participar deste processo, ao final do ano, ele pode ser aprovado ou reprovado, de acordo com objetivos de aprendizagem que podem ou não ter sido desenvolvidos.
A soma da quantidade de alunos aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de um ano em curso, geram as taxas de rendimento escolar de cada instituição.
Dessa forma, como descreve o texto acima surge a necessidade de Organização desses dados, para poderem ser utilizados posteriormente. Esse sistema de dados foi criado para ser um parâmetro comparativo que permita o diagnóstico atualizado da situação educacional e a projeção de metas que visem promover a elevação dos índices de qualidade.
Esses dados permitem identificar turmas (no sentido restrito em que estamos analisando) e/ou redes de ensino cujos alunos apresentem resultados de rendimento e proficiência insatisfatórios; monitorando a evolução temporal do desempenho dos alunos dessas escolas e/ou redes de ensino.
Isso favorece a comparabilidade em diferentes instâncias com a vantagem de equilibrar duas dimensões da educação: aprendizagem e fluxo escolar. Se um sistema de ensino reprovar seus alunos, altera-se o fluxo e, consequentemente, o censo indicará a necessidade de melhoria. Do mesmo modo, se o sistema aprovar o aluno sem se preocupar com sua aprendizagem, o