intervenções na escrita
A interação entre o professor e o estudante é essencial para a aprendizagem, e o mestre consegue essa sintonia, levando em consideração o conhecimento das crianças, fruto de seu meio. Por isso é importante que a escola valorize os muitos saberes do aluno e auxilie no processo ensino-aprendizagem oportunizando a ele demonstrar suas reais potencialidades. Planejar uma aula que possibilite o trabalho em grupo pode ser uma boa sugestão para trabalhar com os alunos com dificuldade de aprendizagem, pois as crianças “falam a mesma língua” e podem funcionar como professores uns dos outros. O educador enquanto mediador do processo ensino-aprendizagem, bem como protagonista na resolução e estudo das dificuldades de aprendizagem deve obter orientações específicas para que desenvolva um trabalho consciente e que promova o sucesso de todos os envolvidos no processo de aprendizagem.
Os níveis da escrita não existem para rotular os alfabetizandos, discriminando-os, através de expressões do tipo: “vamos formar o grupo dos pré-silábicos” ou “alfabéticos, por favor, ajudem seus colegas silábicos’’, mas para que o alfabetizador conheça as dificuldades enfrentadas pelos alfabetizandos e possa oferecer oportunidades para que cada um desenvolva sua aprendizagem.
Para avançar do nível pré-silábico pra o nível silábico, analisamos o som de cada sílaba de nomes, tentando formar novas palavras com essas sílabas, mesmo que isso pareça muito difícil. Ex: CA – MI – LA. Relacionando as letras do seu nome com os nomes de seus colegas: quais deles começam com a mesma letra? Que nomes terminam com a mesma letra? Quais deles têm a mesma quantidade de letras? Qual o menor nome? Qual o maior nome?
Na hipótese pré-silábica, o alfabetizando ainda não percebe que a escrita representa a fala e, por isso, escreve aleatoriamente. Portanto, o primeiro passo na sua alfabetização é criar oportunidades para que a criança perceba a relação entre fala -