internacionalização

JUSTIFICATIVA

O aparecimento de universidades e de programas de mestrado e doutorado no Brasil não significou o fim da participação estrangeira na formação superior dos brasileiros, mas sim uma complexidade dos itinerários formativos das elites. Dentro desse processo de complexificação das trajetórias escolares da sociedade brasileira que inclui estudar fora do país, encontram-se também os intercâmbios universitários para estudantes de graduação.
A educação superior brasileira sempre esteve atrelada a educação internacional, no entanto, a perspectiva da internacionalização das experiências escolares da época do Brasil império para os dias atuais mudou drasticamente. Atualmente, graças à intensificação das trocas internacionais e a uma relativa democratização dos meios de transporte, o deslocamento geográfico, assim como o interesse pelo internacional, de setores mais amplos da população, que não somente as elites, aumentou consideravelmente.
Esse processo de internacionalização dá margem a uma nova ordem educativa que usa como base o mercado internacional do ensino e as parcerias intergovernamentais, convênios interinstitucionais e isso se reflete na mobilidade universitária. Essa última ganha dimensões mais relevantes quando crescem as ofertas de programas conjuntos oferecidos pelas agências internacionais com atuação no país (desde bolsas para a formação em pós-graduação no exterior até o suporte aos projetos de pesquisa conjuntos), emergindo também os programas nacionais de apoio às mesmas atividades, com o objetivo de fortalecer os cursos de pós-graduação, gerando crescentes possibilidades de intercâmbio de experts e informações. Essas atitudes mostram que o governo e as instituições de ensino superior procuraram integrar-se como protagonistas, definindo vantagens estratégicas do país nos acordos de cooperação criando estruturas de gestão e negociação interna, em ambos os níveis, para estas atividades.
Junto a isso temos o processo de globalização e a