Internacionalização
ISCAP
TÉCNICAS DE COMÉRCIO
INTERNACIONAL I
3. Teorias que explicam a internacionalização •
Não existe uma única teoria capaz de explicar a internacionalização das empresas!
– Grande parte dos autores, tem-se preocupado com o processo de internacionalização das grandes empresas e em especial, das multinacionais. Porém, as tendências características das ultimas décadas, como liberalização, desregulamentação, privatização da atividade empresarial, abriram novas perspetivas às empresas de menor dimensão, passando estas, também, a se preocuparem com as oportunidades, as formas, os riscos, os custos e as estratégias de atuação no exterior face ao seu país de origem.
Questão: as teorias existentes têm em conta essas profundas alterações na realidade económica internacional?
Respondem às questões da internacionalização das pequenas e médias empresas?
• A todas são apontadas críticas e limitações!
Inicialmente desenvolvida por Vernon (1966) e complementada por Onkvisit e
Shaw (1983), recorre ao conceito do CVP para explicar como é que algumas empresas se transformam em multinacionais.
Inicialmente, os produtos são testados e produzidos em países de elevado rendimento e consumo, que posteriormente os exportam para outros mercados. Dado que os mercados têm diferentes graus de desenvolvimento, dá-se posteriormente o efeito de imitação dos outros países ricos que, inicialmente importadores do produto, passam igualmente a exportá-lo.
Numa fase subsequente, os países menos desenvolvidos, entram na corrida, explorando vantagens em termos de custos. Na fase de maturidade dos produtos, em que a concorrência é intensa, os países mais desenvolvidos são importadores do produto, lançando-se outra vez em novos produtos, pelo que o modelo se repete… Teoria do Ciclo de Vida do Produto
Críticas e limitações
• Determinística e não tem em atenção modos de entrada para além das exportações e
investimento