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Publicado em: 26/05/2013 - 00:00 | Atualizado em: 25/05/2013 - 10:53
Patrícia Biazetto
No mês em que completa uma década de fundação, a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG) é apontada em relatório apresentado pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como a quinta melhor unidade prisional do Estado na ressocialização de presos.
Os projetos desenvolvidos pela PEPG, conforme explica o diretor da unidade, Luiz Francisco Silveira, atendem o que prevê a lei de execução penal, que o preso cumpra com dignidade a sua pena. Além disso, a estrutura da unidade – referência no Estado – é toda monitorada, o que permite que os projetos sejam desenvolvidos com a segurança necessária. “Temos uma estrutura toda monitorada, considerada modelo. Em 10 anos de fundação, nunca tivemos uma rebelião ou fuga da PEPG”, comemora. Atualmente, a unidade, que tem 432 vagas, opera com a capacidade máxima.
A unidade oferece projetos na área de educação, sendo que 300 presos estão estudando. As atividades são realizadas em dois turnos e a cada 12 horas/aula a remissão na pena é de um dia. José Hamilton Cardoso, 54 anos, está terminando o fundamental dentro da PEPG. “Estou me aperfeiçoando e pretendo concluir meus estudos. Além disso, ajuda a ocupar o meu tempo”, conta o homem que está preso há quatro anos.
Há ainda a oferta de cursos de qualificação – ofertados desde 2004 -, realizados em parceria com o Senai e Senar. Somente no ano passado – período em que foram intensificados através do Programa de Desenvolvimento Integrado, da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania -, conforme cita Silveira, 460 presos foram formados. Entre os cursos oferecidos estão o de manutenção e pintura predial, panificação,culinária, entre outros. É desenvolvido ainda um projeto de inclusão digital, em parceria com o Instituto Mundo Melhor, no qual existe fila de espera dos detentos para participarem. Luís César Soares –