Para Gardner o propósito da escola deveria ser o de desenvolver essas inteligências e ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos de ocupação adequados ao seu espectro particular de inteligência. Gardner propõe uma escola centrada no indivíduo, voltada para um entendimento e desenvolvimento ótimos do perfil cognitivo do aluno. A escola ideal de Gardner baseia-se em algumas suposições: nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades, nem aprendem da mesma maneira. Ninguém pode aprender tudo o que há para ser aprendido,a tarefa dos especialistas em avaliação seria a de tentar compreender as capacidades e interesses dos alunos de uma escola, a tarefa do agente de currículo para o aluno seria a de ajudar a combinar os perfis, objetivos e interesses dos alunos a determinados currículos e determinados estilos de aprendizagem. a tarefa do agente da escola-comunidade seria a de encontrar situações na comunidade determinadas pelas opções não disponíveis na escola, para as crianças que apresentam perfis cognitivos incomuns. um novo conjunto de papéis para os educadores deveria ser construído para transformar essas visões em realidade. Dadner passa a se preocupar com aquelas crianças que não brilham nos testes padronizados, e que, consequentemente, tendem a ser consideradas como não tendo nenhum tipo de talento. Para Gardner os professores seriam liberados para fazer aquilo que deviam fazer: ensinar o assunto de sua matéria, em seu estilo de ensino preferido. O professor-mestre faria a supervisão e a orientação dos professores inexperientes, procurando assegurar que a equação aluno-avaliação-currículo-comunidade estivesse adequadamente equilibrada. Para concretizarmos a escola centrada no aluno devemos resistir as enormes pressões atuais para a uniformidade e para as avaliações unidimensionais. Para Gardner existem 3 tipos de preconceitos na sociedade atual. Ocidentalista: colocar certos valores culturais ocidentais num pedestal (Pensamento lógico);