Inteligência emocional
QUANDO O INTELIGENTE É IDIOTA
As pessoas mais brilhantes podem se afogar nos recifes de paixões e dos impulsos desenfreados; pessoas com alto nível de QI podem ser pilotos incompetentes de sua vida particular.
Há uma relação entre o QI e as circunstâncias da vida: muitas pessoas de QI muito baixo acabam em empregos medíocres, e aquelas que possuem um QI alto tendem a obter excelentes empregos, mais isso nem sempre ocorre. Há inúmeras exceções a regra que considera o QI fator de sucesso, a tantas ou mais exceções do que casos que se encaixem na regra. Na melhor das hipóteses, o QI contribui com cerca de 20% para os fatores que determinam o sucesso na vida, o que deixa os 80% restantes por conta de outras variáveis. Na maioria dos casos o que mais pesa para que alguém consiga uma boa posição na sociedade não é o QI, mas outras circunstâncias que vão da classe social que ele pertence até a pura sorte.
Entre essas variáveis entra a inteligência emocional , por exemplo, ter a capacidade de criar motivações para si próprio e de persistir num objetivo apesar dos obstáculos; de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus desejos; de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar. Dados existentes sugerem que esse tipo de inteligência pode ser tão ou mais valioso que o QI.
Citar o exemplo do aluno que feriu o professor com uma faca de cozinha: Pg 57
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E DESTINO
O QI não explica bem os diferentes destinos seguidos por pessoas em igualdade de condições intelectuais, de escolaridade e de oportunidade.
Saber que uma pessoa é um excelente aluno é saber apenas que ela muitíssimo boa na obtenção de notas. Nada nos diz como ela reage às diversidades da vida.
A inteligência acadêmica não oferece praticamente nenhum preparo para as oportunidades que ocorrem na vida.
A vida emocional é um campo com o qual se pode lidar, certamente como matemática ou leitura, com maior ou menor habilidade, e exige seu conjunto