Policial

Prezado leitor,

Que me perdoem os sociólogos e professores politicamente corretos deste nosso país mas, a tese defendida pelo tido sociólogo (e professor) Alípio Souza Filho, na qual ela agasalha a idéia de que o "mau policial" é um mito, a meu ver, surge como uma lufada de vento com poeira nos olhos dos incautos. Fico imaginando qual dos sociólogos deste país de tantos médicos e loucos não tenha uma teoria contra a existência da polícia...

Eis que parte deles sugere muitas coisas e, "concomitantemente", criticam as ações policiais que na praticidade constitucional que lhe cabe tem feito das tripas um coração para tornar esta república um lugar onde exista (pelo menos) uma sensação de segurança.

O caos controlado não é culpa da polícia, e tampouco é culpa da polícia que indivíduos patifes e fascínoras só sejam desmascarados em suas fileiras quando já aprontaram alguma ação anti-social, porque é impossível se ler na testa de alguém que ele não vale nada e, portanto, não merece uma mínima chance de fazer parte do nosso belo quadro social... Percebo que não me admira uma pérola dessas partir da boca de um sociólogo, afinal de contas "o trabalho mais interessante de um sociólogo é fazer a cabeça da rapaziada" para que não façam o que faço mas sim o que ensino...e na sua infeliz afirmação, o professor (e sociólogo) Alípio Souza Filho dá a conhecer que o mito então é um sujeito coletivo quebrantado pela anátema de uma sociedade malcriada exatamente pela culpa renitente dos que fazem do social a sua plataforma eleitoreira e sierra fox.

Lhe digo isto porque cada policial, da maioria ou da minoria, é um indivíduo saído da sociedade propriamente dita e, por destino ou maldição, depois que se forma e atravessa o estágio probatório alguns desses indivíduos querem que a polícia seja um valhacouto para suas ações nefastas. Pobres coitados! Mal sabem esses cachorros que o abismo que os separa da maioria honesta é muito mais largo do que pretende desconsiderar