Inteligência emocional
O que é Inteligência Emocional?
Inteligência Emocional é um conjunto específico de aptidões utilizadas no conhecimento e processamento das informações relacionadas à emoção. Na história da psicologia moderna o termo “Inteligência Emocional” foi criado pelo americano Daniel Goleman[1]na década de 90 e significa a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada.
Podemos dizer que possuímos duas mentes, consequentemente, dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Nossa performance na vida é determinada não apenas pelo QI (Quociente de Inteligência), mas principalmente pela Inteligência Emocional. Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a Inteligência Emocional, ambos são parceiros integrais na vida mental. Quando esses parceiros interagem bem, a Inteligência Emocional aumenta e também a capacidade intelectual. Isso derruba o mito de que devemos sobrepor a razão à emoção, mas ao contrário, devemos buscar um equilíbrio entre ambas.
A formação acadêmica não oferece praticamente nenhum preparo para as adversidades ou oportunidades que a vida impõe. Apesar de um alto QI não ser garantia de prosperidade, prestígio ou felicidade, nossas escolas e cultura concentram-se na capacidade acadêmica, ignorando o desenvolvimento da Inteligência Emocional. As emoções são um campo com o qual podemos lidar, da mesma forma como matemática ou física, com maior ou menor talento, e exige seu conjunto exclusivo de aptidões. Essas aptidões são decisivas para a compreensão do por que um indivíduo prospera na vida, enquanto outro, de igual capacidade intelectual, não passa da estaca zero.
As cinco áreas de habilidades da Inteligência Emocional
Daniel Goleman, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
* Autopercepção - que é a capacidade da pessoa conhecer a si própria, em termos de seus comportamentos