Inteligência emocional
Segundo Pochman (2004), o trabalho tem passado por profundas transformações ao longo da história da civilização mundial. A globalização tem possibilitado transformações tecnológicas, estruturais e econômicas que impactam os conceitos do mercado de trabalho (VELOSO, 1999). A globalização, segundo Nogueira (1999), modifica estruturalmente as sociedades, incorporando-as numa única sociedade global. Este processo desencadeia uma série de mudanças com enfoque no trabalho e suas relações. Dessa forma deve haver mudanças tanto da parte empresária como dos servidores, de encarar essa nova divisão do trabalho, as gestão dos recursos e também as relações de trabalho. As organizações deixaram de ser vistas como necessariamente racionais. As emoções fazem parte das pessoas e deve-se buscar integrá-las ao racional para a obtenção de resultados. Sendo assim, uma das principais modificações na Gestão de Pessoas é a inserção da educação emocional, que favorece a ampliação dos relacionamentos, cria possibilidades de afeto interpessoal e torna possível a cooperação no ambiente de trabalho. (STEINER; PERRY, 2001).
Um exemplo prático da relevância da Educação Emocional na formação de gestores é encontrado com alguns profissionais de Segurança Pública, que desempenham tal função e demandam estarem preparados emocionalmente para o desempenho de suas funções.
Para apontar a evolução do conceito de Gestão de Pessoas e de que forma a educação emocional aplica-se no contexto organizacional para favorecer a eficiência e a eficácia do trabalho desenvolvido pelas pessoas foi utilizado um estudo realizado na Polícia Militar no intuito de mostrar a pertinência da Educação Emocional na Gestão de Pessoas da contemporaneidade.
A nomenclatura “Gestão de Pessoas” veio para substituir o termo “Administração de Recursos Humanos”, que passa uma visão das pessoas que trabalham na organização como