Inteligência Emocional

Inteligência Emocional

O termo Inteligência Emocional, difundido pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman, da Universidade de Harvard, é definido como: "...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman 1998).
A inteligência emocional é a capacidade do indivíduo de reconhecer os próprios sentimentos e lidar com eles, de maneira que alcance o equilíbrio emocional. “Implica a habilidade para motivar-se a si mesmo e às pessoas, atuando de forma a engajar essas pessoas a objetivos de interesses comuns, persistir apesar de frustrações, controlar impulsos e canalizar emoções para situações apropriadas, melhorando seus relacionamentos afetivos, sociais e profissionais” (Goleman).
Atualmente, a questão sobre o controle das emoções tem ocupado papel relevante no contexto profissional, bem como no desempenho do indivíduo. Há a preocupação que o indivíduo tenha capacidade suficiente para gerir seus impulsos e agir com a coerência que a situação necessitar. Essa preocupação também pode ser percebida no contexto educacional. Hoje, as escolas e universidades não se limitam apenas a transmitir conhecimentos voltados para o aspecto cognitivo. O professor, em especial o docente universitário, tem contribuído de maneira significativa na formação de pessoas que pensam e saibam gerenciar esses pensamentos, que identificam e avaliam suas emoções, canalizando-as para solução de conflitos surgidos nas mais variadas situações cotidianas e não apenas em sua vida acadêmica.
Para que isso ocorra, é fundamental que o professor reconheça as emoções do aluno a fim de aplicar atividades que promovam o desenvolvimento do indivíduo. Também é importante que o docente desenvolva sua própria inteligência emocional, para transmitir experiências com segurança e compartilhar dificuldades. Perceber o que o aluno sente, sem que ele o diga, constitui a essência da