INTEGRIDADE DA PELE
CRISTIANE MARIA PEREIRA
INTEGRIDADE DA PELE
BELO HORIZONTE
2014
INTRODUÇÃO
A pele é descrita como protetora, sensível, reparadora e capaz de manter a homeostase de um individuo.
Segundo Moraes et al. (2003) pele ou Cútis, é o maior órgão do corpo humano, sendo reconhecida como órgão de revestimento, é constituída pela derme, epiderme e hipoderme, sua função é exercer proteção contra a passagem de micro-organismos, substâncias químicas, e pequenos traumas, sendo também termoreguldora, porém, a pele pode sofrer danos que levam ao comprometimento de suas funções.
As diversas funções da pele podem ser alteradas na presença de lesões incapacitantes e de difícil cicatrização. O surgimento dessas lesões pode ser determinado em razão da exposição a diversos fatores. A resposta imunológica do organismo desempenha um papel importante a fim de combater agentes etiológicos que comprometem o funcionamento adequado desse extenso órgão. Manter a integridade da pele é um fator necessário para o desempenho de suas funções, e alguns fatores, como traumatismos, queimaduras, dermatites, úlceras por pressão, imunidade diminuída, dentre outros, prejudicam esta membrana.
Diferentemente de boa parte das alterações de pele, a ulcera por pressão (UPP) tem sido alvo de grande preocupação para os serviços de saúde, pois a sua ocorrência causa impacto tanto para os pacientes e seus familiares, quanto para o próprio sistema de saúde, com o prolongamento de internações, riscos de infecção e outros agravos evitáveis (MS, 2013).
A North American Nursing Diagnosis Association Internacional cita como fatores de risco: radiação, imobilização física, adesivos que arrancam os pelos, pressão, contenção, distermias, umidade, substâncias químicas, excreções, secreções, medicações e extremo de idade (FONTENELE, 2012).
Considerando todos os procedimentos realizados na admissão dos pacientes em CTI, atenta-se para as alterações que