ulceras por pressão

Portfólio sobre integridade da pele e ulcera por pressão

A pele é composta de três camadas, a epiderme (camada superficial), derme (camada intermediaria) e hipoderme (camada mais profunda), compondo cerca de 15% do peso corporal. Ela possibilita a comunicação dos órgãos internos com o meio externo e proporciona proteção contra invasão de fungos, bactérias, vírus, luz solar perda de água e eletrólitos agentes químicos dentre outros elementos.1
Por suas inúmeras atribuições a pele é essencial a vida humana, conta com terminações receptoras dos nervos cutâneos que lhe permitem captar sensações térmicas, táteis e dolorosas. Outra função importante é a termorreguladora que ocorre pelos processos físicos de radiação, condução e convecção. Também reflete manifestações das condições psíquicas do organismo. Nela ficam explícitos os sinais clínicos que são de grande relevância para a avaliação das condições do paciente.1
Neste contexto se insere a importância do exame físico da pele, cuja responsabilidade é conferida ao profissional de enfermagem. Através da palpação e inspeção pode-se avaliar as características e a partir disso se elaborar os diagnósticos de enfermagem como integridade da pele prejudicada, risco para integridade da pele prejudicada, integridade tissular prejudicada e risco de lesão.1
O diagnóstico integridade da pele prejudicada é um diagnostico real, definido por lesões no tecido epidérmico e dérmico da pele, que surgem através de fatores relacionados como hipertermia ou hipotermia, substancias químicas, radiação, fármacos, imobilidade física, umidade ambiental, alterações no volume de líquidos, fatores mecânicos (por exemplo, adesivos que arrancam os pelos, pressão, contensão),proeminências ósseas, dentre outros.2
As úlceras de pressão constituem um dos principais exemplos de integridade da pele prejudicada, sendo uma ameaça principalmente para usuários internados e sujeitos a longos períodos de imobilidade no leito. Tratam-se de lesões de pele