INTEGRAÇÃO DE FREUD LACAN E JUNG
1- INTRODUÇÃO
Há uma necessidade de abordar tecnicamente as três grandes correntes da psicanálise. O mundo psicanalítico continua na sua divisão esquizofrênica de entender que o ser humano pode ser interpretado unilateralmente. O psicanalistas freudianos se auto -denominam os verdadeiros psicanalistas e entendem que Freud pode (e deve?) explicar tudo. Os analistas junguianos não ficam por menos e entendem que tudo ser ter a visão junguiana. Chegam o psicanalistas lacanianos e afirmam que a visão lacaniana é a melhor e mais moderna e pode interpretar tudo.
Parece que esquecem que o próprio Freud, por volta de 1935, já dizia que no futuro surgiriam novos métodos e que a psicanálise tinha um longo caminho a percorrer.
Fromm chegou a criticar que a psicanálise foi engessada. Não permitiram continuar crescendo. Houve uma invasão de proprietários que se apossaram da psicanálise e como ditadores tomaram o poder e tudo ficou estagnado. O mesmo fenômeno aconteceu com a Analise Junguiana, a psicanálise lacaniana e todos os esforços psicanalíticos. Muitos se levantaram para denunciar esse fato, mas foram silenciados pelo sistema. No ano 2.000 na França aconteceu o que seria o grande evento para a revolução na psicanálise. Estados Gerais da Psicanálise foi chamado o evento. Foi uma proposta revolucionaria no mesmo espírito que na revolução francesa foi lançado no século 18 para encontrar soluções diante de uma França mergulhada no caos.
O criador desse evento tinha o mesmo pensamento. Foi sucesso? Foi. Foram apresentadas milhares de propostas e sugestões, estudos revolucionários. Do
Brasil foi até uma proposta de PSICANALISE QUANTICA. O que houve com todo esse esforço? Nada. Os próprios criadores da psicanálise quântica silenciaram.
A ANPC assume esta postura. Não faremos uma re-leitura de Freud, de Lacan ou de Jung.
Será uma inovação. Diante dos desafios dos tempos de hoje. Uma psicanálise que integre as três