Neo-freudismo
No século XIX, ao criar a Psicanálise, Sigmund Freud, como seu fundador, tinha a perspectiva de conceituar uma nova ciência da mente. Sendo para ele a Psicanálise uma teoria psicológica que seguia modelo da ciência da natureza. Aplicando o seu método psicanalítico, e operando, basicamente pelo meio da interpretação.
Porém Freud, também desenvolveu trabalhos com essências mais para as ciências humanas, como conceitos psicanalíticos às questões culturais, como o surgimento da cultura mediante uma elaboração social primitiva, sobre religião, explicou o laço social como resultado de uma transformação das escolhas libídinais em sistemas complexos de identificação de membros entre si e seus líderes, entre muitos outros temas de contexto mais humanísticos.
Ao haver essa contrariedade epistemológica de Freud, houve o surgimento de vertente contrarias as interpretações opostas do sentido de seu pensamento, buscando assim aproximar a Psicanálise de outras ciências empíricas.
Entre todas essas tendências, as mais preponderantes das escolas pós-freudiana, foi a Psicanálise Lacaniana.
2. Aspectos Históricos da Psicanálise Pós-freudiana
Em um panorama, de uma sociedade baseada num modo capitalista, voltada para o consumo, entre as contradições sexuais, culturais e étnicas, trazidas como fruto do fim da Primeira Guerra Mundial, a Psicanálise se vê em meio a uma doutrinação cultural, passa-se a ter uma ampliação da psicanálise, surge um movimento cultural difuso, que ficou conhecido como freudismo.
Como Oskar Pfister e Wilhelm Reich, e também Ernest Kris, ambos representavam a transformação da Psicanálise para a abordagem de problemas com contextos culturais, incorporando diferentes ideologias, onde podemos citar as correntes fundamentais do freudismo: annafreudismo, a psicologia do self e o lacanismo.
Os temas como à moral sexual, a pureza naturalista da criança e da mulher e a autonomia da consciência, que eram abordados pela