Psicanálise
Nascimento: sete de abril de 1896, Plymouth, Reino Unido.
Falecimento: 28 de janeiro de 1971, Londres, Reino Unido. Nasceu numa família rica de comerciantes em Plymouth, na Inglaterra. Viu-se como oprimido por uma mãe com tendências depressivas. Ainda criança, Winnicott enveredou pelos caminhos da observação científica ao ler os estudos do naturalista Charles Darwin (1809-1892). Descreveu-se como um adolescente perturbado. Reagindo contra a própria auto repressão, essa autoconsciência tornou-se a base do interesse pelo estudo da construção da identidade.
Ao entrar na faculdade de Medicina, foi convocado para servir como enfermeiro na Primeira Guerra Mundial, na qual fez as primeiras observações sobre o comportamento humano em situações traumáticas. Especializou-se em pediatria, trabalhando 40 anos no Hospital Infantil Paddington. Já pediatra, conheceu a obra de Sigmund Freud (1856-1939). Paralelamente, preparou-se para ser psicanalista. Ele ainda estava trabalhando no hospital infantil e posteriormente comentou que... ”“ naquele momento nenhum outro analista era também um pediatra”, assim durante duas ou três décadas eu fui fenômeno isolado…”. Trabalhou como consultor psiquiátrico do governo, tratando de crianças afastadas dos pais na Segunda Guerra Mundial. O psicanalista inglês encontrou um interessante campo de estudo que lhe permitiu perceber etapas fundamentais do desenvolvimento da pessoa. Discípulo de Melanie Klein (1882-1960) foi assim que constatou, por exemplo, a importância do brincar e dos primeiros anos de vida na construção da identidade pessoal. As conclusões a que ele chegou são preciosas para o trabalho dos educadores. Boa parte dos conceitos refere-se ao "desenvolvimento emocional primitivo", cujos efeitos, segundo ele, são de importância crucial para o indivíduo por se estenderem para além da infância. Muitos problemas da fase adulta estariam vinculados a disfunções ocorridas entre a