Insuficiencia Pancreatica
CASO
Alysson Diniz de Santana1, Victor Fernando Santana Lima2, Melissa Silva Santos2,
Maíra Santos Severo Clímaco3
1.Médico Veterinário na Clínica Veterinária CenterVet, Itabaiana, Sergipe, Brasil
(alyssonmedvet@hotmail.com)
2.Graduando (a) em Medicina Veterinária na Universidade Federal de Sergipe, São
Cristóvão, Sergipe, Brasil
3.Professora Doutora do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade
Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil
Recebido em: 12/04/2014 – Aprovado em: 27/05/2014 – Publicado em: 01/07/2014
RESUMO
A Insuficiência Pancreática Exócrina (IPE) é uma afecção grave decorrente da diminuição do tecido acinar do pâncreas, com consequente secreção inadequada de enzimas pancreáticas, provocando digestão incompleta dos alimentos e má absorção de nutrientes. As principais condições pancreáticas responsáveis pelo desenvolvimento da IPE são a atrofia acinar pancreática (AAP), a pancreatite crônica e a obstrução do ducto pancreático. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de insuficiência pancreática exócrina em um cão sem raça definida (SRD), atendido na Clínica Veterinária CenterVet, localizada no município de Itabaiana–SE.
O paciente apresentava atrofia da musculatura esquelética, desidratação leve, pelos opacos, emagrecimento progressivo, polifagia, coprofagia, flatulências constantes com odor fétido, fezes volumosas, diarreicas e contendo restos de alimentos não digeridos. Após a avaliação clínica foram solicitados exames complementares, através dos quais observou-se a ausência das enzimas amilase, lipase e tripsina fecal, confirmando o quadro de IPE. O tratamento instituído consistiu na suplementação diária de cápsulas de enzimas pancreáticas, uso de probiótico, dimeticona e metronidazol. Após três semanas de tratamento o paciente apresentava melhora no quadro, porém episódios de diarreia ainda eram observados. Repetiu-se o teste da atividade proteolítica fecal e