Pancreatite
Professor: José Carlos Vieira Guerra Junior
Alunas: Bruna M. Sardagna e Stefanie Pisetta
Disciplina: Bioquímica Humana II
Curso: Nutrição
Data: 27/3/2014
PANCREATITE AGUDA
CASO CLÍNICO
Um homem de 40 anos sente dor abdominal contínua, náusea, vômito, uma suspeita “asia”, com sinais de pseudocisto e necrose na área pancreática. Ele é etilista por 12 anos e sofre de colelitíase (pedras na vesícula biliar). Após exames laboratoriais, foi perceptível um valor elevado de trigliceridemia, com 250 mg/dl; hipercalcemia, por volta de 15 mg/dl; ALT (TGP) transaminase elevado, 150U/L; hiperamilasemia no valor de 450 U/L; Insuficiência renal: creatinina sérica 7 mg/dl; lipase sérica de 300 U/l e hemorragia digestiva a 600 ml/24h.
DEFINIÇÃO
A função pancreática normal assegura uma efetiva digestão e absorção de nutrientes.
A manifestação clínica de Insuficiência Pancreática acontece quando suas secreções não mantém uma função normal digestiva, resultando em uma má nutrição junto com uma qualidade de vida afetada. O pâncreas adquire maturidade na secreção enzimática por volta de mais ou menos dois anos de idade da pessoa.
A pancreatite aguda é um processo inflamatório agudo do pâncreas, onde inclui outros tecidos regionais ou sistemas orgânicos. A pancreatite é sempre considerada aguda, exceto em casos em que é comprovado por tomografia computadorizada, ressonância magnética ou colangiopancreatografia endoscópica retrógrada.
A pancreatite aguda grave é considerada com quadro de disfunção orgânica importante e/ou presença de complicações locais, como necrose ou pseudocisto.
Os exames físicos têm proporcionalidade com a gravidade do quadro de pancreatite. O exame abdominal apresenta dor em hipocôndrio direito e/ou epigástrico com defesa muscular. Pode ocorrer de ter distensão abdominal e diminuição da peristalse devido ao íleo adinâmico determinado pelo processo inflamatório pancreático. Presença de equimose em flanco