Pancreatite
K 86.0 Pancreatite crônica induzida por álcool
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS, caracterizada por DOR ABDOMINAL recorrente ou persistente, com ou sem ESTEATORRÉIA (Afecção caracterizada por DIARRÉIA crônica gordurosa, como resultado de DIGESTÃO anormal e/ou ABSORÇÃO INTESTINAL de GORDURAS.) ou DIABETES MELLITUS. É caracterizada por uma destruição irregular do parênquima pancreático que pode ser focal, segmental ou difusa.
A pancreatite crônica é uma inflamação do pâncreas de longa duração que altera sua estrutura normal e suas funções.
Nos Estados Unidos e no Brasil, a causa mais comum da pancreatite crônica é o alcoolismo. Os sintomas da pancreatite crônica geralmente enquadram-se em dois padrões. Em um deles, o indivíduo apresenta uma dor na região média do abdômen de intensidade variável. Diagnóstico: O médico suspeita de pancreatite crônica baseandose nos sintomas do paciente ou nos antecedentes de episódios de pancreatite aguda. Os exames de sangue são menos úteis no diagnóstico da pancreatite crônica que no da pancreatite aguda, mas eles podem revelar níveis elevados de amilase e de lipase. Além disso, os exames de sangue podem ser utilizados para se verificar a concentração de glicose (um tipo de açúcar) no sangue, a qual pode estar elevada.
As radiografias abdominais e a ultrasonografia podem revelar a presença de cálculos no pâncreas. A pancreatografia retrógrada endoscópica (uma técnica radiográfica que mostra a estrutura do ducto pancreático) pode mostrar um ducto dilatado, uma estenose do ducto ou a presença de cálculos no mesmo. A tomografia computadorizada (TC) mostra essas anormalidades, assim como o tamanho, a forma e a textura do pâncreas. Ao contrário da pancreatografia retrógrada endoscópica, a tomografia computadorizada não exige o uso de um endoscópio. Outra forma de diagnóstico são os exames laboratoriais (sangue), onde o nível de insulina é medido e assim inicia-se a bateria de