Pancreatite

INTRODUÇÃO
O pâncreas, órgão abdominal de localizaçãoretroperitoneal alta, é uma glândula acessória do tubo digestivo, na forma e função, contidas num só órgão. Sua parte exócrina, é constituída por lóbulos acinares, secretores de enzimas, e de canais excretores que confluem no ducto principal (de Wirsung), que drena a secreção na luz duoedenal; em alguns indivíduos, existe também um ducto acessório (de Santorini). Em cerca de 2/3 dos indivíduos, antes de se abrir no duodeno o ducto principal desemboca no ducto colédoco, na papila duoedenal ou de Vater. O pâncreas secreta cerca de 20 diferentes tipos de enzimas de importância na fisiologia digestiva mas que desempenham também importante papel patogenético relevante nas pancreatites. Com exceção da daα-amilasee lipase, as enzimas são sintetizadas na forma inativa (pró-enzimas) e ficam armazenadas nos grânulos de zimogênio existentes no citoplasma das células acinares. Sua secreção é produzida em resposta a vários fatores, sobretudo estimulação colinérgica e dois hormônios produzidos no duodeno, colecistocinina e secretina. A ativação das pró-enzimas se faz sobretudo pela ação da enteroquinase intestinal; uma vez ativada, a tripsina é capaz de ativar as demais pró-enzimas.

SECREÇÃO PANCREÁTICA

O pâncreas, situado paralelamente e abaixo do estômago, é uma grande glândula composta, cuja estrutura interna se assemelha à das glândulas salivares. Além da secreção de insulina pelas ilhotas de Langerhans, os ácinos do pâncreas também secretam enzimas digestivas, e grandes volumes de solução de bicarbonato, rara de sódio são secretados pelos pequenos dútulose pelos dutos maiores que se originam dos ácinos. O produto combinado flui, então, pelo longo duto pancreático que habitualmente se une ao duto hepático imediatamente antes de desaguar no duodeno pelo esfíncter de Oddi. O suco pancreático é secretado em grandes quantidades em resposta à presença de quimo nas porções superiores do intestino delgado; as