INSTITUTOS DE CREDITO
RESUMO:
Bancos e Banqueiros
Bancos são instituições legalmente autorizadas a captar depósitos em dinheiro ou títulos. Banqueiros são os agentes de ligação ou os intermediários. Desde as mais antigas civilizações vamos encontrar relatos de instituições que desempenham operações de crédito. O império Romano, notadamente em sua fase da economia urbana, conheceu práticas bancárias, em desuso com o retorno da economia agrícola e novamente utilizadas com a república, na fase das conquistas, quando se tornaram comuns e argentarii, típicos agiotas. Na Idade Média, os judeus e os lombardos especializaram-se nos negócios monetários. Os mosteiros emprestaram dinheiro aos agricultores e os templários financiaram as cruzadas. Os primeiros bancos, não passavam de instituições de depósito, sendo os banqueiros trocadores de moedas e objetos de valor. Os depositários foram principalmente os ourives e joalheiros, que, por sua profissão, sempre tinham em mãos depósitos consideráveis de metais e pedras preciosas. O depositante recebia um certificado de depósito e pagava certa importância como comissão pelo serviço prestado. A partir da segunda metade da Idade Média, era grande o número de moedas presentes no mercado, nessa época era comum a troca de moedas por cambistas, que colocavam mesas em praça pública. A partir do Renascimento surgiram os grandes bancos modernos, merecendo destaque o Banco da França, o Banco Imperial Alemão e o Federal Norte-Americano. O Banco do Brasil fundado em 1808 por D. João VI, teve seu estatuto oficialmente aprovado em 1905.
II. Operações Bancárias e Espécies de Bancos
São inúmeras as espécies ou modalidade de bancos. As operações bancárias também variam conforme as características dos institutos de crédito. Os bancos, em suas transações, passaram a utilizar-se dos comprovantes de depósitos firmados pelos depositários, equivalentes a títulos de crédito. Após esta fase, os primitivos banqueiros