trabalho integrado PIM
A cadeia produtiva têxtil e de confecções é composta por um conjunto de segmentos que se estende desde as atividades agropecuárias, como a produção de algodão e lã, até o varejo. No ramo das fibras artificiais e sintéticas, inclui também, segmentos da indústria química a figura 1 ilustra a sequencia de ramos da cadeia, desde a produção de matérias primas básicas como produtos químicos e fibras naturais, até o comércio de produtos de confecções e têxteis.
IMAGEM 1 – Representação da cadeia produtiva textil e de confecções (INSERIR IMAGEM)
A relevância dessa cadeia produtiva pode ser avaliada tanto pelos níveis de emprego quanto pela importância de seus produtos na demanda das famílias. Nesse sentido, segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregrados e Desempregados) do Minitério do Trabalho e do Emprego, os setores têxtil e de confecções, incluindo o varejo, contava com mais de 1,7 milhão de empregos formais em 2012. Em paralelo, segundo a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE , cerca de 3,7% do gasto de consumo anual das famílias brasileiras refere-se à aquisição de produtos de vestuário. Essa parcela supera gastos com itens como higiene e cuidados pessoais (1,9% da despesa total das famílias), eletrodomésticos (2,1%), educação (2,5%) e medicamentos (2,8%).
O setor de confecção apresenta crescimento real e 2,7% no Brasil, entre 2005 e 2012. No mesmo período, a produção da indústria de transformação brasileira como um todo avançou apenas 0,6%. No ano passado, de acordo com estimativas, o valor da produção nesse segmento da cadeira atingiu R$ 22 bilhões.
Desconsiderando a produção de outros artigos e acessórios, o valor da confecção de roupas em geral no país chegou a R$ 20,6 bilhões em 2012. Em termos médios anuais, o valor nominal da produção de roupas em geral apresentou crescimento de 9,4%. É possível notar a tendência de crescimento do valor de produção, apesar disso o quadro se reverte nos