Instituto Royal
A invasão ocorreu no dia 18, por manifestantes que haviam acampado na porta do local, e as instalações foram depredadas. De acordo com os ativistas, o Royal submetia os animais a maus-tratos. Após o episódio, o instituto teve o alvará suspenso por 60 dias pela prefeitura da cidade. Tanto a invasão quanto a denúncia de maus-tratos estão sob investigação da polícia.
Em nota, o instituto explica sua decisão, tomada após assembleia extraordinária dos associados. "Tendo em vista as elevadas e irreparáveis perdas e os danos sofridos em decorrência da invasão realizada no último dia 18 - com a perda de quase todo o plantel de animais e de aproximadamente uma década de pesquisas -, bem como a persistente instabilidade e a crise de segurança que colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores, os associados concluíram que está irremediavelmente comprometida a atuação do Instituto Royal para dar continuidade à realização de pesquisa científica e testes mediante utilização de animais."
"A decisão, por ora, não afetará a unidade Genotox, de Porto Alegre, onde não se faz experimentação animal", informa o instituto em nota.
Leia a íntegra da nota divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Royal:
"Em assembleia geral extraordinária realizada entre seus associados, o Instituto Royal, por meio de seu Conselho Diretor, vem a público informar a decisão de interromper definitivamente as atividades de pesquisa em animais, realizadas em seu laboratório de São Roque.
Tendo em vista as elevadas e irreparáveis perdas e os danos sofridos em decorrência da invasão realizada no último dia 18 -